O julgamento dos três acusados pelo feminicídio da cantora gospel Sara Freitas será iniciado nesta terça-feira (25), às 8h30, no Fórum Criminal de Dias D’Ávila. O caso integra a terceira semana do mutirão do Tribunal do Júri, que já realizou mais de 300 sessões plenárias em todo o estado ao longo de novembro.
Os réus, o viúvo da artista, Ederlan Santos Mariano, apontado como mentor do crime; Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque; e Victor Gabriel Oliveira Neves, foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e seguem presos preventivamente. Eles responderão pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa.
Segundo a denúncia, Sara Freitas foi assassinada em 24 de outubro de 2023, após ser atraída com um falso convite para participar de um evento religioso. A cantora foi atacada com 22 golpes de faca, teve o corpo ocultado e depois incendiado. As investigações apontaram que os acusados agiram de forma organizada, com divisão de tarefas e motivados por promessa de recompensa financeira, incluindo interesses ligados à carreira artística de um dos envolvidos.
Condenação anterior
O crime teve quatro denunciados ao todo. Em abril deste ano, o Tribunal do Júri condenou Gideão Duarte de Lima a 20 anos, 4 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Ele foi responsável por atrair a cantora ao local onde ela foi emboscada e assassinada.




